Período de 17 à 24 de maio de 2008.

Três de Copas, Nove de Espadas, O Mundo e O Louco. (Saiu junto então considerei)

É necessário que tenhamos consciência de que tudo na vida, por mais que pareçam fins, são na verdade novos começos. Uma coisa não se desvincula da outra. A humanidade passa por um período de grande ansiedade com relação ao futuro, mas é de grande importância detectarmos quais os sentimentos que residem por trás dos nossos temores. Com certeza não é medo puro, e para que consigamos nos libertar dos nossos temores é importante saber que eles são indicadores de outros sentimentos que se não olhados de frente e trabalhados podem nos prender, nos escravizar.
Trata-se de um momento muito forte, ambíguo, trata-se de um período de limiar, de tempo entre os tempos. Onde não sabemos ao certo se estamos começando, ou finalizando coisas em nossas vidas. O que vemos como um fim, pode ser mais um começo, ou um re-começo.
A vida não dá tempo para comemorarmos conclusões de ciclos, ou chorarmos fins, pois tão seguidamente começa-se outro fase, que parece que nem houve fim, nem pausa, nem ruptura, mas uma suceção de cenas como uma novela infinda. A vida é isso, uma novela infinda, sempre “à seguir cenas dos próximos capítulos”. Nada acaba totalmente, só muda de cenário, de personagens ou não, afinal podemos mudar nosso cenário interno para vivenciar nossa novela com os mesmos personagens. E aí está o grande segredo. Mudar-nos internamente para com novos olhos vermos a mesma novelinha. Esse mudar-se internamente inclúi: conciliar nossos padrões conflitantes e opostos, fazendo assim nosso casamento sagrado e interno com eles.
Dentro de nós sempre terá a polaridade criança divina, velho, animus, anima, pai, mãe enfim...Tá tudo dentro de nós. O tempo entre os tempos é, o tempo de acabar com as guerras internas, para dar lugar ao casamento sagrado interno. A gente chega lá!...rsrs...caminhando e cantando e seguindo a canção!
Uma semana de muita paz, amor e harmonia à todos.
Bênçãos Plenas.